quarta-feira, 3 de junho de 2009

Manuela Moura Guedes: Satanás à solta


Há coisas que ninguém compreende. Inexplicáveis detalhes e incompreensíveis pormenores, situações que por mais que se ponha o "fusível" a funcionar hão-de continuar a permanecer verdadeiros mistérios para a humanidade.
Como tal, faz parte da nossa vida conseguir superar e/ou contornar essas coisas que continuamente trazem um pouco de surrealismo ao nosso dia-a-dia. Algumas pelo seu carácter peculiar até acabamos por as encarar de animo leve, pois acabam por trazer continuamente uma espécie de factor surpresa aos nossos dias. Outras nem por isso, e acabam por ser um fardo que temos que ir carregando ao longo da nossa vida, porque por mais que queiramos não há forma de fugirmos delas. Mas suportam-se. O pior é quando nos deparamos com aquelas situações tão gritantes que não as conseguimos conter dentro de nós mesmos e temos que arranjar alguma forma de as expelir cá para fora , antes que elas nos sufoquem.

Sendo uma personalidade pública bastante conhecida dos portugueses em geral, Manuela Moura Guedes é um ser que continuamente tende em voltar à vida, depois de já ter sido dada como morta e enterrada, mas insiste em reaparecer para nos infernizar um pouco mais.

Ela é parcial, manipula a informação conforme bem entende, consegue ser dona de um cinismo apenas quantificável em doses industriais, tem uma arrogância sem qualquer tipo de limites e possui um espírito provocador, que de positivo nada tem. Quando Manuela começa a engrenar na sua máquina destrutiva nada nem ninguém está a salvo das barbaridades que atira indiscriminadamente na direcção que pretende atingir. E se pelo meio tiver que ferir susceptibilidades melhor ainda. Consigo perfeitamente imaginá-la nos tempos dos gangsters, vestida de gabardina, com o chapéu da época na cabeça e um charuto na boca, mas ao invés de uma metralhadora nos braços, esta ostentaria um megafone para o horror de muitos. E acreditem que é uma visão extremamente aterrorizante.

No entanto eu recentemente cheguei à conclusão de que há uma resposta muito simples para o facto de não nos conseguirmos livrar de Manuela Moura Guedes: é que na realidade ela é o diabo em pessoa. Sim, é mesmo verdade, Satanás veio à terra e decidiu encarnar num corpo de mulher, que na realidade mais parece um hermafrodita. E se ela não for o verdadeiro Príncipe das Trevas, não me restam dúvidas de que ela é pelo menos o seu emissário oficial para o nosso pequeno Portugal. E que emissário, deixem que vos diga....

Vê-la no Jornal Nacional da TVI às 6ªf à noite é um martírio que felizmente tenho tido sorte de conseguir evitar a todo o custo, no entanto, às vezes os infortúnios acontecem e ocasionalmente acabo por me deparar com este "anti-cristo" na TV.

Muito recentemente a Manuela teve um dos seus habituais incidentes televisivos com Marinho Pinto, o Bastonário da Ordem dos Advogados, conduzindo a entrevista como bem lhe apeteceu, fazendo todo o tipo de acusações e insinuações, sempre com um tom cínico e altivo, capaz de irritar até o mais paciente dos anjos, como aliás é a sua conhecida imagem de marca. Este lá acabou por perder a paciência e disse-lhe meia dúzia de verdades, questionando a ética desta, ou melhor, a falta dela e apontando as suas recorrentes violações do código deontológico dos jornalistas. Como resposta às acusações, Manuela alegou que estas não a incomodavam, pois eram apenas a opinião deste. E de facto, não tinha qualquer motivo para se sentir incomodada, visto Marinho Pinto estar a dizer a pura das verdades e no universo onde habita Manuela isto são qualidades e não defeitos.

Os próprios membros do governo decidiram cancelar uma série de entrevistas à TVI que seriam conduzidas por ela, justificando-se com "indisponibilidade nas agendas". Pode ser que outros lhe comecem a seguir o exemplo e consigam acabar com este flagelo que repetidamente atormenta os lares de Portugal através das televisões.

Mas há mais! Ai há, há! É que o melhor tem que ficar sempre para o fim! Ou o pior, tanto faz. É que este nosso pequeno diabrete é capaz dos feitos mais insólitos.
Há uns tempos atrás, 2 ou 3 meses, não sei especificar bem quando terá sido, presenciei um outro episódio protagonizado por ela, também em directo do Jornal Nacional da TVI. Este foi aquele que me convenceu que Manuela Moura Guedes é de facto uma encarnação de Satanás. Maquiavélica como sempre, Manuela decidiu convidar o inimigo: um membro do clero português (não me recordo se era padre, bispo, cardeal ou outra coisa qualquer). Quando comecei a assistir a este deprimente espectáculo ele já deveria ir a meio. Lembro-me de ficar atónito com a falta de bom senso que ela ia demonstrando ter na condução da sua entrevista, interrompendo o convidado por tudo e por nada, falando mais alto que o convidado quando este não se calava imediatamente após mais uma das suas interrupções e por aí adiante. A certa altura, penso que inserido no contexto da actual situação nacional e mundial de crise económica, a apresentadora perguntou ao seu convidado qual era a mensagem que a igreja poderia deixar aos portugueses numa época como esta, ao qual este respondeu com alguma naturalidade que a única mensagem que poderiam deixar era uma de fé, esperança e muita coragem, pois só assim se conseguem ultrapassar as dificuldades. Não terão sido exactamente estas as suas palavras, mas o que importa é a essência delas, e o que pretendiam demonstrar era isto que descrevi.
Para minha estupefacção a reacção da Manuela foi esta: riu-se. Mas quando digo que se riu, não foi um simples riso momentâneo, mas antes uma espécie de gargalhada diabólica e desenfreada que deve ter durado uns 20 a 30 segundos. Confesso que naquele momento fiquei absolutamente parvo para a minha vida. Já se viu muita estupidez na televisão, mas este foi um daqueles momentos que roçou o absurdo, tamanha foi a falta de respeito, sensatez e sei lá mais o quê. O padre, ou lá o que era, ficou também sem saber muito bem como reagir perante tal situação.
Por momentos imaginei que iria sacar de uma qualquer espécie de punhal em forma de cruz para o cravar no coração do demónio que estava ali sentado à sua frente, mas tal não se sucedeu. Imagino que o pavor de enfrentar tamanho monstro tenha levado a melhor sobre este e de certa forma não o pude censurar. Até eu a partir daquele momento fiquei com medo de um dia ter que estar frente a frente com um ser daquela natureza. Penso que o padre se deve ter apercebido que se algo corresse mal na sua incursão rumo ao coração da besta, esta poderia ter um acesso de loucura e revelar em pleno Jornal Nacional a sua verdadeira identidade, e num piscar de olhos criar ali à sua volta algo digno de deixar o mais terrível cenário Dantesco a parecer um agradável recreio para crianças, lançando ainda gargalhadas mais horrendas, enquanto o fogo dos infernos invadia os estúdios de gravação do Jornal Nacional e as criaturas mais demoníacas apareciam de todo o lado, para submeter aquele pobre coitado às mais brutais torturas de que há memória.
Lentamente, ela lá se voltou a ir recompondo, com toda a calma do mundo, visto as palavras do padre serem a maior comédia do mundo. Se este tivesse dito algo do género "fujam pelas vossas vidas, é o caos e a anarquia, o mundo está perdido e em breve todos arderemos no inferno e sofreremos para toda a eternidade", aí sim, esta provavelmente ter-lhe-ia dado os parabéns pelas sábias palavras e dar-lhe-ia todas as felicitações de pompa a que tal momento teria direito na sua deturpada visão da realidade, mas esse não foi o caso.
Quando a sua gargalhada parou, esta lá se desculpou por se estar a rir, alegando que de facto era preciso ser-se um crente para achar que só com fé e coragem é que se ultrapassaria esta situação (tipo... duh... se um homem do clero não é por natureza um crente então não sei bem o que será...).
Talvez da próxima vez seja conveniente alguém especificar ao nosso diabinho, que se pretende obter respostas mais concretas acerca destas matérias, talvez seja uma boa ideia convidar alguém ligado ao campo da economia. Algo me diz que esses poderão ter algo mais a acrescentar.

Mas melhor ainda, era tirá-la de vez da televisão portuguesa. Isso sim, era uma bênção!

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